Dra. Mikaela Dorsdt
Pediatria com
Afeto & Respeito
Tornando a sua maternidade mais fácil e tranquila.



Atendimentos em Porto Alegre e
São Francisco de Paula. Saiba mais.
Atendimentos em Porto Alegre e São Francisco de Paula. Saiba mais.
Promover um atendimento afetuoso e acolhedor, regido pela ciência e conhecimento técnico de excelência, para entregar o melhor cuidado a meus pacientes e suas famílias.
Fui criada no interior do RS, e aos 14 anos deixei a casa dos meus pais para estudar em uma cidade maior e perseguir meu sonho de cursar Medicina. Aos 16 anos, passei no vestibular de três faculdades e escolhi cursar na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Durante o curso, encontrei minha paixão na Pediatria, e me envolvi de coração em projetos, ligas e monitorias, dando aulas e palestras a diversos públicos. Após a formatura, ingressei na residência pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde fiz minha especialização conciliando com muito trabalho em emergências pediátricas.
Em 2023, concluí minha formação e passei a atender, além de nas emergências, também em consultório. Ali me fez evidente o impacto da alimentação na saúde infantil e, pela necessidade de aprofundar meu conhecimento, optei por realizar Pós-graduação em Nutrologia.
Criar vínculos, acompanhar cada fase e fazer parte da história das crianças é o que dá sentido à minha jornada.
O melhor instrumento que você pode ter na sua maternidade é informação de qualidade.
A consulta de rotina é de extrema importância, pois é nela em que detectamos problemas de saúde ainda na fase inicial, e prevenimos doenças futuras. Nessa consulta eu avalio a alimentação, o sono, o desenvolvimento, o crescimento, as vacinas, forneço orientações valiosas sobre hábitos saudáveis e prevenção de acidentes, entre muitos outros.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o mínimo de consultas de rotina é:
Pode ainda haver necessidade de mais consultas além dessas em casos específicos, a depender da orientação médica.
É aquela consulta com uma demanda aguda, que pode ser por sintomas tais quais: febre, tosse, dor de garganta, dor de ouvido, dor na barriga, vômitos, diarreia, coceira no corpo, lesões de pele, chiado no peito, nariz trancado ou escorrendo, dentre outras. Nesses casos, você pode marcar uma avaliação no consultório.
Atenção: Caso a criança apresente dificuldade para respirar, sonolência excessiva, vômitos que não permitem ingestão de água, convulsões ou suspeita de fraturas, o ideal é buscar diretamente uma emergência de hospital. Você pode e deve revisar no consultório alguns dias após estabilização ou alta hospitalar.
Apesar de ainda ser pouco conhecida, é uma consulta com importância reconhecida pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Nela, você já terá o primeiro contato comigo, para nos conhecermos e formarmos vínculo; ainda, eu vou avaliar fatores de risco da gestação, e te explicar sobre tudo o que pode ocorrer no momento do parto e rotinas após o bebê nascer. Falamos sobre os primeiros 1000 dias do bebê, sobre os cuidados com o recém nascido, amamentação, além de acessarmos todas suas expectativas e dúvidas sobre a chegada dele. Ainda, dou dicas valiosas sobre produtos que recomendo, e também os que contraindico: no cuidado da pele do bebê, no sono seguro, na extração de leite materno, entre outros. É uma consulta obrigatória para todas que querem mais tranquilidade e preparo para o momento do parto e primeiros dias de vida do bebê.
Os primeiros 1000 dias se referem ao período que vai desde a gestação, nascimento do bebê e vai até seus 2 anos de idade. Esse é considerado o PERÍODO DE OURO, que irá refletir em toda a saúde futura do seu filho.
É nesse período que cada célula do corpo está sendo formada e programada, e cada decisão pode influenciar na saúde, nas atividades físicas e nas habilidades de aprendizado do seu filho a longo prazo. Também nesse momento conseguimos reduzir (e muito) o risco de várias doenças do futuro, tais como: doenças cardiovasculares (infarto, hipertensão), doenças metabólicas (obesidade, colesterol e triglicerídeos altos, diabetes), hormonais (puberdade precoce), ósseas (osteoporose), neurológicas (doenças neurodegenerativas), respiratórias (asma, rinite alérgica) e outras doenças alérgicas (dermatite atópica e alergias alimentares);
Por isso é muito importante:
A Introdução Alimentar (IA) é talvez um dos momentos mais importantes da vida do seu bebê, e a forma como é realizada tem papel decisivo na sua vida futura – tanto em questões de preferências alimentares como prevenção de doenças.
Ela é liberada quando a criança tiver 6 meses já completados e apresentar os “sinais de prontidão”. Deve ser sempre acompanhada de perto por profissionais habilitados (Pediatra e, se possível, também Nutricionista Materno–Infantil).
Antigamente se tinha a recomendação de, na introdução alimentar, oferecer 1 alimento por vez, às vezes repetindo esse mesmo alimento a cada 3 dias para a criança se “acostumar”. Hoje já não se tem mais essa recomendação de introdução alimentar gradual. A Sociedade Brasileira de Pediatria, no Manual de Alimentação Complementar, orienta que, desde a primeira refeição, deve ser ofertado: cereais ou tubérculos; proteína vegetal ou leguminosas; proteína animal; hortaliças; e uma medida de azeite / óleo vegetal adequado. Além dessa refeição principal, também recomendo a oferta de duas frutas (uma pela manhã e outra à tarde) desde o primeiro dia de IA.
Por ser uma oportunidade incrível de promover saúde, não pode ser tratado com achismos ou informações de fontes duvidosas. É um assunto extenso e de grande importância, que deve necessariamente ser discutido em consulta médica.
O sono da criança é muito diferente do sono do adulto – tanto se tratando do tempo necessário para o descanso, como da duração das “janelas de sono” – isso é, os intervalos em que a criança consegue dormir sem despertar. A compreensão da fisiologia do sono nos ajuda a traçar rotinas que ajudem a criança a dormir melhor, bem como ter expectativas reais sobre o que é esperado para cada fase de vida, sempre levando em conta as necessidades e escolhas da família, em seu contexto único.
A avaliação dos marcos de desenvolvimento é extremamente importante e deve ser realizada em cada consulta de rotina. Através do inquérito sobre esses marcos poderemos detectar sinais de alerta que nos motivem a investigar mais a fundo a presença de patologias ou transtornos que prejudiquem o desenvolvimento do seu filho. Com diagnóstico e intervenção precoces, essas crianças podem ser encaminhados a terapias de estimulação necessárias para reduzir, ou até mesmo evitar, os prejuízos no desenvolvimento a longo prazo.
As vacinas são a forma mais eficaz de proteger a população (tanto crianças como adultos) de algumas infecções potencialmente graves.
O nosso Programa Nacional de Imunizações (estou falando do calendário público mesmo, do SUS) é um dos melhores do mundo, se não o melhor. Ainda, para quem possui possibilidade financeira, temos vacinas muito interessantes no âmbito privado, e que podem aumentar ainda mais essa proteção.
Tudo isso é avaliado e discutido nas consultas de rotina, em que eu te mostro quais vacinas são indicadas para cada idade do seu filho, e as principais diferenças entre realizá-las pelo SUS ou em rede privada.
Essa é uma das perguntas que mais recebo, e minha resposta é: não existe UM xarope mais indicado para a tosse. E isso é porque a tosse pode ser causada por diferentes motivos.
Pode ser por gotejamento de secreção pós-nasal, por irritação na garganta, por laringite, por asma, por bronquiolite, por pneumonia, por alergia, entre outros. E é muito importante saber a causa da tosse, pois é o diagnóstico correto quem vai guiar seu tratamento. Alguns casos vão indicar antibiótico, outros vão indicar corticoide, ou antialérgico, ou bombinha… e muitos dos casos vão melhorar somente com a lavagem nasal!
Se alguém te vendeu um “xarope para a tosse” com a promessa de ajudar para qualquer tosse, é mentira, viu?
Por isso é tão importante que seu filho consulte com um pediatra de confiança, que o examine e indique o tratamento adequado para cada caso!
Nesses casos, é super importante insistir na hidratação: oferecer água e soro de reidratação oral. Também é importante consultar com um pediatra, que irá prescrever medicações para atenuar os sintomas, a depender de uma avaliação individualizada.
Você precisa atentar para os sinais de desidratação: pouca saliva, olhos encovados, sonolência excessiva, pouca urina ou de cor muito escura. Nesses casos, leve seu filho à emergência.
Ainda, caso seu filho esteja com vômito ou diarreia, evite levá-lo à creche (se possível), para prevenir o contágio a outras crianças.
Após os 2 anos de idade, e com moderação.
Isso não é um modismo, é uma maneira de prevenir doenças metabólicas e cardiovasculares no futuro.
E lembrando: a criança não sente falta do que nunca provou. Então não é “uma pena” deixar de oferecer doces nessa idade, pois eles realmente não terão esse desejo (geralmente têm mais interesse pela embalagem colorida do doce do que pelo próprio alimento). Pense no que é melhor para a saúde do seu filho, e ignore a pressão social para que se oferte doces antes da hora – eu sei que isso pode ser muito difícil.
Primeiro de tudo: calma. A febre é uma defesa do organismo, e deve ser vista como um aviso, e não como inimiga.
É importante você perceber como seu filho está ALÉM da febre: quando a febre cessa, ele está brincando? está conseguindo se alimentar (mesmo que em menor quantidade)? está com alguma dor ou algum outro sintoma que preocupe, como dificuldade para respirar, vômitos repetidos ou diarreia intensa? São essas as perguntas que devem te guiar se é possível observar em casa por mais um período ou logo buscar atendimento.
Quando que a febre, isolada, é um problema? Se a criança tiver menos de 3 meses (especialmente se for recém nascido); se a criança tiver alguma doença grave, seja do coração, pulmão, ou imunidade; se a febre ultrapassar 39°C; se a febre não reduzir após uso do antitérmico (aguardar no mín 1h30min para avaliar se vai baixar); ou se a febre durar mais de 72h (3 dias).
A medicação para a febre tem como objetivo reduzir o desconforto da criança. Nem sempre você precisa medicar quando estiver com febre; lembra que eu falei que ela é uma defesa do organismo? Então se a criança estiver confortável, brincando ou dormindo, você não precisa intervir naquele momento – deixe para medicar somente se estiver muito prostrada, ou se a temperatura for superior a 39°C!
Também evite usar compressas ou banhos frios – eles aumentam o desconforto da criança (e nosso objetivo não é esse). E em hipótese alguma aplique álcool na pele do seu filho, pois a pele consegue absorver o álcool, que vai para a corrente sanguínea.
Na dúvida, marque uma avaliação com Pediatra. Ou, se sinais de alerta (como os descritos acima), busque um serviço de emergência.
Convulsão febril é uma crise convulsiva ocorrida em crianças, mais comumente aquelas entre seis meses e cinco anos de idade, sem outra causa que a explique a não ser o evento infeccioso que cursa com febre.
Estudos mostram que entre 2 e 5% das crianças podem apresentar ao menos uma crise febril até os 5 anos de idade.
A maioria das crises são o que se considera “crises simples”, correspondendo a 70-75% de todos os casos, e de evolução benigna. Porém também podem ocorrer “crises complexas”, de maior duração ou repetidas, que devem acender uma luzinha de alerta para o pediatra que acompanha o caso.
A probabilidade de recorrência em subsequentes episódios de febre depende da idade em que houve o primeiro episódio (principalmente entre 12-24 meses), história de convulsões febris ou não-provocadas em familiares de primeiro grau e presença de moderada elevação de temperatura.
Em casos de recorrência, o Pediatra pode considerar iniciar medicação preventiva com anti-convulsivantes, ponderando risco x benefício junto da família.
A alimentação da criança antes dos seis meses deve ser estritamente composta por leite materno e/ou fórmula apropriada para sua idade. Se forem ofertados alimentos antes dos 6 meses, corremos o risco de:
Não existe nenhum argumento a favor de antecipar a introdução alimentar; o tempo do corpo do bebê precisa ser respeitado para que possamos promover saúde desde cedo.
Consultas particulares e convênios
Baum Especialidades Pediátricas
Um filho é o tesouro mais precioso de alguém. Promover saúde é uma linda prova de amor.
Dra. Mikaela Dorsdt | CRM 47438 | RQE 42073